(The insurrections in the Middle East and the Imperialist destabilization of Region) (MUST READ)
( Unfortunatly i dont have the time to translate it for my readers ..its a long piece..but great piece indeed ) IV - Os limites da agressão imperialista
Apesar da agressão imperialista, a correlação de forças não lhe é favorável.
É verdade que, até o presente momento, as estratégias postas em prática pelas grandes potências não foram colocadas em xeque pelos movimentos, mas as posições do imperialismo dentro da região são muito frágeis. Com a queda das ditaduras abertas que estavam a seu serviço, eles perderam um aliado poderoso.
Sobre o plano estratégico, os imperialistas saíram fragilizados de seu duplo fracasso no Iraque e no Afeganistão e são incapazes, ao menos num curto prazo, de atacar o Irã[19]. (O Estado-maior americano não apoiou esta ideia de uma guerra contra o Irã. As pressões israelenses não tiveram êxito - resposta de Obama a Netanyahou).
Além disso, o Irã é uma potência de porte (não é nem o Iraque e nem o Afeganistão). Ninguém sabe aonde poderia chegar uma aventura militar no Irã...
Assistimos a uma concordância de concepções e uma aliança hermética entre o Escudo do Golfo e Israel
Na Síria, a Rússia e a China colocaram todo seu peso para parar a arrogância estadunidense que quer ditar sua lei como fez na ocasião da guerra contra o Iraque, freando o processo de derrubada do regime [Bashar] Al-Assad e tentando achar uma solução local.
Outras manobras de estabilização consistem em exacerbar a ira sunita-xiita e é aqui que os wahabitas sauditas e os emires do Qatar atuam plenamente, armando a oposição síria e corrompendo a oposição do Conselho Nacional Sìrio (CNS, que acaba de entrar em crise por questões financeiras)[20]. O objetivo é fechar o cerco ao Irã xiita, para quebrar a aliança entre o Hamas (sunita) e o Hezbollah (xiita), cuja aliança falhou devido à generalização de uma guerra confessional dentro do Islã. Esta tentativa foi para tentar frustrar o Hezbollah que conseguiu criar uma frente unida que envolve todas as três resistências anti-imperialistas na região: iraquiana, palestina e libanesas.
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